Gerações dos equipamentos de TC

                                 



Apresentar aos alunos as principais características das diferentes gerações de equipamentos de tomografia computadorizada.

Introdução

Os componentes necessários para construir um tomógrafo computadorizado (TC) já eram conhecidos pelos profissionais de física médica 20 anos antes de Godfrey Hounsfield demonstrar a técnica em 1970 pela primeira vez. A cada inovação de tomógrafos deu-se o nome de Gerações.

Tomógrafo de Primeira Geração

Para a realização de uma varredura completa os tomógrafos de Primeira Geração necessitavam de 180 movimentos de translações, cada uma delas separadas por uma rotação de 1º. Assim, suas principais características eram movimentações de translação (180º) e de rotação (1º). Continha apenas um conjunto de detectores, ou seja, um ou dois detectores, nos quais seu feixe de radiação X era linear e bem colimado em forma de lápis. Esses equipamentos foram considerados apenas para demonstração, comprovando assim sua utilização para a produção da imagem (BUSHONG, 1997).
Esquema de funcionamento de um tomógrafo de primeira geração. Fonte: Nóbrega (p. 4, 2005).

Tomógrafo de Segunda Geração

Para a realização de uma varredura completa os tomógrafos de Segunda Geração necessitavam de 180 movimentos de translações, mas agora cada uma delas era separada por uma rotação de 15º. Assim, suas principais características eram movimentações de translação (180º) e de rotação (15º).
Seu feixe já não é mais em forma de lápis, e sim em forma de leque em virtude da inclusão de um conjunto de múltiplos detectores.
Esquema de funcionamento de um tomógrafo de segunda geração. Fonte: Nóbrega (p. 5, 2005).

Tomógrafo de Terceira Geração

Esses tomógrafos utilizam um sistema curvilíneo que contém muitos detectores e um feixe em forma de leque. O número de detectores é maior nessa geração, além do mais, o arranjo dos detectores gira em torno do paciente, completando 360º. O feixe em forma de leque e o arranjo de detectores permitem "enxergar" o paciente inteiro a todo instante.
Esquema de funcionamento de um tomógrafo de terceira geração. Fonte: Nóbrega (p. 5, 2005).

Tomógrafo de Quarta Geração

O projeto de tomógrafos de quarta geração incorporou uma configuração rotatória/ estacionária. A fonte de raios X gira, mas o conjunto de detecção, não. Realiza-se a detecção da radiação por meio de um arranjo circular fixo de detectores, que contém cerca de 4.000 elementos individuais. O feixe de raios X tem forma de leque com características semelhantes às do feixe da terceira geração (BUSHONG, 1997).
Essa geração foi marcada com a tecnologia slip-ring (anéis deslizantes), que permitiram a volta dos detectores no gantry completando os 360º sem interrupção, por causa da retirada dos cabos de alimentação de energia externamente.
Esquema de funcionamento de um tomógrafo de terceira geração. Fonte: Nóbrega (p. 6, 2005).
Referências
BUSHONG, S. C. Radiologic Science for Technologists – Physics, Biology and Protection. Ed. St. Louis MO: Mosby-Year Book Inc., 1997.
NÓBREGA, A. I. Manual de Tomografia Computadorizada. São Paulo: Atheneu/ Centro Universitário São Camilo, 2005.
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